Muito legal, um cliente hoje me contou essa história e fui pesquisar.
Plutão deparou-se, em uma de suas raras viagens à superfície da terra, com a luminosa formosura de Prosérpina, e dela se enamorou. Mas, como a jovem não lhe correspondesse ao afecto, para fazê-la sua esposa o deus raptou-a.
Ceres, mãe de Prosérpina e deusa da colheita e da terra, entristeceu-se e a terra passou momentos de fome e miséria. Júpiter então interviu e mandou Íris, a de asas de ouro, ao encontro de Ceres e lhe pediu que fertilizasse o solo, mas esta apenas recebeu uma recusa.
Então Júpiter mandou que Plutão libertasse Prosérpina e assim Plutão fez, mas momentos antes da partida da amada, Plutão ofereceu uma fruta que Prosérpina aceitou. Ao chegar na terra Ceres fez a terra fertilizar-se e os campos surgirem mas ao saber que sua filha havia comido um fruto dos infernos entristeceu-se, pois todos que comem algo do reino dos mortos têm que passar um terço da vida lá. Então, sempre que Prosérpina volta para o reino de Plutão sua mãe recolhe-se à saudade e os campos esvaziam-se de plantas.
Sua estadia no Inferno representa o Inverno, quando Ceres nega-se a fertilizar o solo; sua volta à terra representa a Primavera, quando Ceres, feliz em revê-la, traz a fertilidade à terra.
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